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Nossa Visão Educacional

O CURRÍCULO ATRAVÉS DE UMA VISÃO CONSTRUTIVISTA

A Teoria Construtivista não é uma metodologia, mas uma proposta pedagógica diante da educação e da vida. Não se propõe a resolver todos os problemas da educação embora procure orientar como encaminhar a educação. O construtivismo pode ser aplicado em toda Instituição que reconheça o aluno como um “ser” singular gerador de suas ideias e ações.
A prática pedagógica numa visão Construtivista visa, basicamente, o desenvolvimento da área cognitiva do aluno a partir das informações sistematizadas pela Escola. Portanto, é imprescindível considerar os conteúdos pedagógicos como pré-requisito para o processo de articulação do pensamento.
A Escola Construtivista desloca o eixo da compreensão e da interpretação do processo para o aluno. Nela, é importante preservar os educandos de ações prontas que tirem deles o direito de construir, inventar, levantar e comprovar hipóteses. É fundamental que o aluno sinta o desafio da busca e o prazer da conquista”.
A repercussão das experiências educativas formais sobre o crescimento pessoal do aluno está fortemente condicionada ao seu nível de desenvolvimento operatório. A cada um dos estágios de desenvolvimento (sensório – motor, pré-operatório, operatório – concreto e formal) corresponde uma forma de organização mental, uma estrutura intelectual, que se traduz em possibilidades de raciocínio e de aprendizagem a partir da experiência. O Projeto Curricular deve levar em conta essas possibilidades, não só no tocante à seleção dos objetivos e dos conteúdos, mas também na maneira de planejar as atividades de aprendizagem a fim de ajustá-las às peculiaridades de funcionamento da organização mental do aluno.
A repercussão das experiências educativas formais está condicionada pelos conhecimentos prévios. Esses conhecimentos podem ser resultado de experiências educacionais anteriores – escolares ou não – ou de aprendizagens espontâneas. Não existe nenhuma dúvida de que o aluno que inicia uma nova aprendizagem escolar o faz a partir dos conceitos, concepções, representações e conhecimentos que construiu em sua experiência prévia, que por sua vez condicionarão o resultado da aprendizagem. É preciso considerar de forma muito especial esse princípio no estabelecimento de sequências de aprendizagem e suas implicações para a metodologia do ensino e para a avaliação.
Deve-se estabelecer uma diferença entre o que o aluno é capaz de fazer e de aprender sozinho, e o que é capaz de fazer e aprender com a ajuda e a participação de outras pessoas (zona do desenvolvimento proximal). O que a princípio o aluno só é capaz de aprender com a ajuda dos demais, posteriormente poderá fazer ou aprender sozinho. Desenvolvimento, aprendizagem e ensino são três elementos relacionados entre si: o nível de desenvolvimento efetivo condiciona os possíveis aprendizados que o aluno pode realizar graças ao ensino, porém este, por sua vez, pode chegar a modificar o nível de desenvolvimento efetivo do aluno mediante as aprendizagens que promove. Assim, o ensino eficaz é o que parte do nível de desenvolvimento do aluno, não para se acomodar a ele, mas para fazê-lo progredir através da sua zona de desenvolvimento proximal, para ampliá-la e gerar, eventualmente, novas zonas de desenvolvimento proximal.
A questão primordial não reside em se a aprendizagem deve dar prioridade aos conteúdos ou aos processos, mas assegurar-se de que a mesma seja significativa. Aprendizagem significativa refere-se ao vínculo entre o novo material de aprendizagem e os conhecimentos prévios do aluno. O fator mais importante que influi sobre a aprendizagem é a quantidade, clareza e organização dos conhecimentos que o aluno já possui. Estes conhecimentos que podem ser constituídos por fatos, conceitos, relações teóricas e outros dados de origem não perceptiva, dos quais o aluno pode dispor a qualquer momento, constituem sua estrutura cognitiva.
Para a aprendizagem ser significativa deve-se motivar o aluno para relacionar o que aprende com o que já sabe. O aluno pode contentar-se em adquirir conhecimentos vagos ou, ao contrário, pode esforçar-se por construir significados precisos. A motivação favorável para aprender significativamente não serve para nada se não for cumprida a condição de que o conteúdo de aprendizagem seja potencialmente significativo na dupla vertente lógica e psicológica.
A educação escolar deve ocupar-se de que os conhecimentos adquiridos sejam funcionais, isto é, possam ser efetivamente utilizados quando as circunstâncias nas quais o aluno se encontrar assim o exigirem. A aprendizagem significativa requer uma intensa atividade do aluno, que deve estabelecer relações entre o novo conteúdo e os elementos já disponíveis em sua estrutura cognitiva. Aprender a aprender é um projeto ambicioso e irrenunciável da educação escolar. Equivale a ser capaz de realizar aprendizagens significativas sozinho em ampla gama de situações e circunstâncias.
A modificação dos esquemas de conhecimento do aluno – revisão, enriquecimento, diferenciação, construção e coordenação progressiva – é o objetivo da educação escolar. O primeiro passo para conseguir uma aprendizagem significativa consiste em romper o equilíbrio inicial. A tarefa proposta não deve estar distante dos esquemas do aluno pois a aprendizagem ficará bloqueada. A exigência de romper o equilíbrio inicial do aluno nos leva a questões – chaves da metodologia do ensino: estabelecimento de defasagem adequada entre a tarefa de aprendizagem e os esquemas do aluno; utilização de incentivos motivacionais que favoreçam equilíbrio, apresentação da tarefa de maneira adequada; tomada de consciência do desequilíbrio e suas causas como motivação intrínseca para superá-lo.
Uma interpretação construtivista da aprendizagem escolar é incompatível com uma concepção de ensino entendido como pura transmissão de conhecimentos. Uma concepção construtivista da intervenção pedagógica não renuncia a formular prescrições concretas para o ensino nem a planejar cuidadosamente as atividades de ensino / aprendizagem como objetivos, conteúdos, estabelecimento de sequência de aprendizagem, métodos de ensino, avaliação, etc.”

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A EDUCAÇÃO NUMA CONCEPÇÃO ATRAVÉS DA ARTE

Segundo Herbert Read, a Arte é um método de ensino que se estende por todos os domínios e que une todos os estudos numa matéria comum. Isto significa que ela não só é um componente interdisciplinar, como possui uma característica de transversalidade, contribuindo para um diálogo entre saberes e culturas e favorecendo a nossa relação com a complexidade do mundo. A vivência da diversidade de manifestações artísticas se relaciona diretamente com o eixo estruturante da educação democrática. Além disso, a experiência artística é uma das práticas educacionais que melhor permite o protagonismo dos alunos e a criação.

A relação entre o processo de criação artística e a criação em geral, constitui a finalidade da Educação pela Arte, pois favorece o desenvolvimento da personalidade, reunindo em harmonia e reintegrando num processo criador.

  • A atividade intelectual e a reflexão;

  • A sensibilidade;

  • A expressão;

  • A experiência estética e a fruição;


A atividade pedagógica pode reunir ao mesmo tempo o prazer do lúdico e a finalidade útil do trabalho artístico. A relação entre a arte e a educação se concretiza na importância da arte como forma, a intelectualidade da arte, arte como construção, a importância da linguagem, pois a arte e educação estão relacionadas a concepções sociais, ideológicas, filosóficas, articuladas a uma concepção de mundo.

Inserida em um processo histórico – social, a arte se relaciona com o processo educacional. A ação pedagógica do ensino da arte está impregnada de concepções envolvendo uma formação teórica que pressupõe uma concepção de homem e de mundo envolvendo questões da crítica e da participação social. Considerando a ação pedagógica assim concebida, Demerval Saviani diz em Escola e Democracia (1986): “estará empenhada em que a escola funcione bem; portanto, estará interessada em métodos de ensino eficazes... Tais métodos se situarão para além dos métodos tradicionais de novo superando por incorporação as contribuições de uns e outros. Portanto, serão métodos que estimularão a atividade e a iniciativa dos alunos sem abrir mão da iniciativa do professor, sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; levarão em conta o interesse dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o envolvimento psicológico, mas sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e graduação para efeitos de processo de transformação – assimilação de conteúdos cognitivos.”


Esta relação do real (contextual) com o saber, implica a construção do real conhecimento; significativo. Conhecimento este que se faz partindo do estabelecimento de relações. Acredita-se na construção do conhecimento, o qual o ensino – aprendizagem se faz partindo do sujeito, de sua realidade contextualizada e, dentro dessa forma, a formação se faz considerando e valorizando o ser global, um ser social, cultural, histórico e transformador.

“... É possível aprender algo tanto com o sentimento e as emoções quanto com o intelecto. ”

Rudolf Steiner

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EDUCAÇÃO POSITIVA

A Educação Emocional Positiva traz ferramentas importantes para o autoconhecimento do educando, favorece a definição de metas próprias e congruentes com seus valores, talentos, forças de caráter, motivações, emoções e pontos fortes, enfim, de suas qualidades. Nessa caminhada, o educando é levado à descoberta de uma vida com sentido e com propósito.

São muitas as razões para se instituir a Educação Positiva nas Escolas:

  • segundo Rodrigues, “quando trabalhamos o conteúdo das emoções na escola, estamos trabalhando na prevenção das dificuldades e na promoção da saúde”;

  • Seligman, “preconiza que o bem-estar PODE e DEVE ser ensinado na Escola, porque o ESTADO DE HUMOR interfere na aprendizagem. Um estado de humor positivo favorece a atenção, o pensamento mais criativo e holístico, abre a cognição para o novo e conseguimos vislumbrar maiores possibilidades e enxergamos alternativas para nossos problemas e questões”;

  • O ensino do Bem-Estar na Escola vem sendo considerado um “verdadeiro antídoto” à incidência da depressão, da ansiedade e de problemas de conduta. É um modo de aumentar a satisfação com a vida, melhorando a saúde física e mental de nossas crianças e adolescentes.

A Educação Positiva, acreditamos ser uma ferramenta poderosa de resgate, do mais genuíno que podemos encontrar em nós mesmos - os valores humanitários, que possibilitarão uma convivência mais harmoniosa e um mundo mais feliz.

Contamos para tal, com conceitos que permeiam nosso trabalho, através de um programa em habilidades sociais, competências emocionais e forças pessoais, objetivando oportunizar aos nossos alunos, tornarem-se emocionalmente educados, conscientes de suas emoções, aptos a lidarem com as emoções perturbadoras, e capazes de terem interações pessoais mais saudáveis, além de conhecerem suas forças pessoais e as utilizarem a seu favor, visando uma trajetória com sentido e com propósito.

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EDUCAÇÃO ESPECIAL – O GRANDE DESAFIO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Educação Especial é uma modalidade de ensino da Educação Básica que visa a melhoria da vida das pessoas com deficiência, considerando as suas necessidades educacionais específicas e lançando mão de metodologias inovadoras a fim de alcançar o desenvolvimento das potencialidades do aluno, tanto no âmbito acadêmico como socioemocional. Ao longo dos anos, houve uma mudança de olhar no que se refere à educação das pessoas com deficiência - o indivíduo não mais é visto pela ótica da incapacidade ou limitação, e sim conforme as suas potencialidades, competências e habilidades. Esta nova concepção fundamenta a filosofia do atendimento educacional e os princípios democráticos que norteiam as diretrizes e políticas dos sistemas de ensino.

O Decreto Nº10.502, de 30 de setembro de 2020, institui a Política de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida e serve como fundamentação e orientação do processo global da educação de pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, criando condições adequadas para o desenvolvimento pleno de suas potencialidades, com vistas ao exercício consciente da cidadania. É importante ressaltar que a Educação Especial faz parte da educação regular e deve assegurar a inserção na vida social, a autonomia e a independência de cada estudante.

Dentro da realidade da nossa instituição, recebemos alunos com diversas deficiências, encaminhando-os para a turma que melhor atender às suas necessidades, levando em consideração seu nível de aprendizagem, a maturidade e questões referentes à conduta e socialização. Dá-se preferência a inclusão dos alunos nas classes regulares, sendo feitas as devidas adaptações e oferecendo mediação escolar, quando necessário. Existem também as Classes de Reforço Pedagógico (CRP), destinadas a atender alunos com necessidades especiais que não se enquadram nas classes regulares e necessitam de atendimento especializado. O objetivo destas classes é promover o acesso dos alunos ao currículo através de recursos e atividades pedagógicas acessíveis e personalizadas. Além disso, é oferecido o atendimento educacional individualizado (AEI), o qual prepara o aluno para que ele possa ingressar em uma turma posteriormente.

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